História ao contrário

Antes de escrever esta história, pensei numa pergunta sobre ela: Por que é que eu tenho que começar a história do começo, de cabeça pra cima e da esquerda para a direita, quando posso começar do fim, de cabeça para baixo e talvez nunca chegar a terminar?
Escrever assim, ao contrário, mudaria toda a teoria de que os fins justificam os meios. Pois, pense bem! Começando pelo fim, este fim teria que justificar o meio, mas o meio viria depois. Seria como me justificar por algo que eu ainda não fiz. E se justificar por coisa que não existe parece loucura. E seria!
Mas, se pensarmos por outro lado, sendo o fim o começo e o começo o fim, justificar-se antes de fazer seria como desculpar-se por antecedência, ou pedir licença para fazer algo, que nunca há de ser feito. Creio que seria educado isso. E educação, ainda que com loucura, é sempre bem-vinda.
Quanto ao começo, talvez o começo nunca existisse, pois é bem do meu feitio começar coisas e nunca terminar e, sendo o fim o começo e começo o fim, eu nunca haveria de começar esta história.
Nem hei de começar.
Já não comecei.
E, neste caso, ela não existe.
E você, só pode ser louco por estar lendo uma história que não existe!
E eu, deveria prestar mais atenção a quem ando escrevendo minhas histórias.

3 comentários:

Carla Souza disse...

Hahaha me deixou confusa..rs.. E curiosa. Como seria escrever uma história assim... kkkkk

Adorei!

Marcelo.João. Roque disse...

ola linda muito bom seu blog
para gerar receita tem que se inscrever no adsense ok bjus boa semana

Anônimo disse...

Taise, muito bem bolada essa sua idéia, kkk!
Nunca tinha pensado nisso, mas pode ser solução para muitas coisas. Pensando em sua idéia pude visualizar problemas cotidianos "ao contrário". Mudando o ângulo fica mais fácil solucioná-los, rs...rs.
Tudo brincadeira! Você pode pensar que sou maluco, não é?
Resumindo, passei por aqui e gostei muito das suas postagens muito criativas e criatividade está em falta. Tem muita gente copiando e isso é meio triste, né?
Gostei muito daqui. Nem vou segui-la. Vou persegui-la.
Grande abraço.
Manoel.