Anúncios VW para Aviação do Exército

Rodapés criados para a Revista da Aviação do Exército.
Cliente: Original Veículos / Produto: Bora, SpaceFox e Golf

















Títulos para Restaurante Mexicano

São fakes, criei na Miami Ad School e usei o logo de um dos melhores restaurantes mexicanos que conheço. Espero que gostem tanto quanto eu gosto de Fajitas.



































































Pipoca com farinha, macaxeira e feijão-de-corda.

Sabe aquele e-mail que começa assim: Enc: Fwd: Re: ENC: [SPAM] Enc:???
Que todo mundo manda pra todo mundo porque sempre que todo mundo recebe, todo mundo dá risada? Então. Esse é o conteúdo de um desses e-mails.
E, né pur nada não, bixiú, mas é arretado de engraçadu dimaixxx... Se achegue...


Nomes de filmes adaptados para o nordeste.

Uma Linda Mulher - A Cabrita Aprumada
O Poderoso Chefão - O Coroné Arretado
O Exorcista - Arreda Capeta!
Os Sete Samurais - Os Jagunço di Zóio Rasgado
Godzila - O Calangão
Os Brutos Também Amam - Os Vaquero Baitola
Sansão e Dalila - O Cabiludo e a Quenga
Perfume de Mulher - Cherim di Cabocla
Tora, Tora, Tora! - Oxente, Oxente, Oxente!
Mamãe faz cem anos - Mainha num Morre Mais!
Guerra nas Estrelas - Arranca-rabo nu Céu
Um Peixe Chamado Wanda - O Lambarí cum nomi di Muié
Noviça Rebelde - Beata Increnquera
O Corcunda de Notre Dame - O Monstrim da Igreja Grandi
O Fim dos Dias - Nóis Tamo é Lascado
Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita - Um Cabra Pai-duma-égua di QuemNinguém Discunfia
Os Filhos do Silêncio - Os Minino du Mudim
A Pantera Cor-de-rosa - A Onça Viada

Criando para LONG´S - Horseradish

Pra quem não sabe, Horseradish é um molho pra sanduíche bem picante.
Tão aí as peças do conceito que eu criei: "Romanticism is overrated." rs























Vaga para redator


A MaCost Brasil acaba de abrir uma vaga para Redator Publicitário.

Se interessar, envie currículo e portifolio para taise@macost.com.br.

Estarei aguardando.

E se...

... todo mundo resolvesse pular ao mesmo tempo?
... aparecesse um dinossauro de verdade?
... um gnomo te acordasse no meio da noite?
... a mula encontrasse a cabeça, o saci a perna, van gohg a orelha e lula, seu mindinho?
... aparecesse uma dançarina de can can no meio da reunião?
... todo mundo faltasse no trabalho no mesmo dia?
... fosse proibido rir?
... bebês falassem como gente grande?
... todos nós tivéssemos uma mão alienígena?
... não chovesse em lugar nenhum do mundo por um dia todo.
... o planeta inteiro ficasse nublado ao mesmo tempo?
... todas portas tivessem janelas?
... as casas fossem públicas?
... o oceano fosse raso?
... tubarões andassem na terra?
... o ar ficasse cor-de-rosa?
... não tivessem inventado o carro?
... pessoas tivessem cauda?

Ah, coitadinha da eva!

É claro que é um comercial. De TV provavelmente ou, simplesmente, um viral pro youtube. O clichê é manjadasso: adão e eva no paraíso.
Vale a pena dar o play.

Um para o dia das Mães

Já vem com a estrelinha amarela do CCSP colada no cantinho.

tipo: jornal
titulo: Preferido
redação: Taise Gasparin
direção de arte: Paula Rodrigues
direção de criação: Adriano Augusto
agência: Supera Comunicação
anunciante: Original Veículos
produto: Veículos Volkswagen
mídia: Rodrigo de Oliveira
atendimento: Thiago Meneguetti
fotografia: Raquel Cunha
aprovação: Fernanda Bruno
tratamento de imagem: Paula Rodrigues
data_veiculacao: 20/04/2008

Postando peças - Aí vai a primeira






















Cartaz de incentivo à vacinação. Comunicação interna corporativa.
O texto é meu, a arte do Fabiano.



O Donut

Esses dias comi um Donut. Ai tava nervosa, estressada, sei lá. Cai de cabeça no donut. Foi inevitável. Nem lembro o que me aconteceu, mas lembro que era motivo o suficiente pra ir em direção àquela geladeira maldita. Bendita em gostosura, mas maldita em calorias, colesterol e tudo aquilo que os magrelos adoram reparar nos alimentos gostosos. Aliás, muito bonito, não? Coitadinhos dos donutzinhos, pirulitos, bolinhos, e chocolates. Quando o assunto é dieta ninguém lembra que eles são gostosos, só lembra que eles engordam. Mas quando alguém termina com o namorado, toma uma demissão ou se dá mal em alguma coisa, não pensa duas vezes antes de atacar uma caixa das mais apetitosas de bombons de cereja. Hipocrisia!

Bom, mas esquece os bombons, meu donut não era de chocolate. Era de creme. Aaaah, creme. Cremoso, gostoso, viscoso. Você morde e ele praticamente envolve sua língua em uma espécie de furacão de sabor. Poucas coisas são como o creme. Chega a ser obsceno. Irresistível, maligno.

O donut olha pra você. Ele conversa com você.
Tem uma relação ali. Não é apenas morder, mastigar, engolir. É uma questão de afeto. Carinho, amor. É um donut. Você vai sofrer quando ele acabar. Vai. E mesmo que compre outro, não vai ser a mesma coisa. Mesmo que você sinta prazer, o primeiro donut a gente nunca esquece.
Mas, é assim. O fim, uma hora, tem que chegar, e você tem que dar a última mordida.

Os restinhos do açúcar ainda vão ficar no seu queixo. Alguém vai rir de você, mas você não liga. Limpa devagarzinho, deixa cair uma lágrima de saudade, e guarda só pra você a lembrança de um donut que já te fez feliz.

Então você lembra da carinha dele, contente e feliz, saindo da geladeira.
Sorrindo pra você quando você deu a primeira mordida.
Vocês juntos se divertindo quando ele deixou cair creme no seu suéter.
Você vai lembrar dele quanto tocar aquela música.
Vai evitar passar na frente da geladeira dos donuts.
Angústia. Você vai sonhar com ele. Dói! Dói muito.
Vai sentir um gelo na barriga toda vez que ouvir palavras como pizza hut, nut, connecticut.
Você só queria o seu donut de volta.

Vai acabar se tornando um pobre gordinho a vagar. Talvez você perca peso. Talvez você perca a vontade de viver. Será preciso ter muita força de vontade, dar a volta por cima. Dar uma guinada na vida. Sair pra conhecer gente. Comer umas batatas fritas, se divertir com um brigadeirinho de vez em quando. Talvez até role um beijinho.

Com o tempo você vai esquecer seu doce e verdadeiro amor pelo donut.
Já não vai ter tanto receio em falar dele, até de olhar pra outros como ele.
Quem sabe você não se aproxime da geladeira dos donuts de novo.
Escolha um que lhe pareça mais simpático.
Talvez você coma um outro donut numa boa.
É, vamos lá! A vida é curta, temos que viver intensamente, cada minuto, cada mordida.

Dessa vez de Doce de leite. Hmmmmmm, doce de leite. Cremoso, Gostoso, Viscoso.
Fudeu!

McDonald's X Habib's

Juro que não sei o que é pior: me oferecer refrigerante e batata-frita mega power size 500g/750 ml plus ou fazer o que a atendente do habib´s fez ontem.
De noite, meio tarde, com cara de quem quer voltar para casa e acabar logo com isso passei no habib´s. Drive thru. Até aí tudo bem. Pedido feito e supostamente anotado. Nada de oferecimentos supercalóricos e exagerados como os do McDonald´s. Nada de "acompanha McFritas, McNuggets, McTorta, McCaralhoaQuatro, senhor? Nada.

Na hora de pagar, atendente e cobradora juntas fazem o serviço. A cobradora repete o pedido em voz alta e pronto:
- "falta uma coca, mocinha".
Ela retruca: - "ué, não era só uma?".
- Não, são duas!
- "De lata?"
- É pode ser. Aí veio a bomba:
- Duas "coca" de lata? Mesmo custando R$ 3,10 cada uma? Tem certeza?
- TENHO certeza. DUAS cocaS.
- Tá bom, é que tem gente que não gosta do preço.
Nisso a cobradora olha pra ela com cara de "cala a boca" e ela cala a boca.
Conclusão: tudo bem, realmente tem gente que não gosta do preço, mas vamos explicar pra ela que, se ela é atendente, vendedora, ela tem que tentar vender, sugerir que o cliente experimente, que queira mais, que compre mais, que gaste mais, mais, mais.

Se eu não estivesse com tanta sede, juro, desistiria da coca, concordando com o empenho impressionante dos treinadíssimos atendentes do habib´s em "não vender".
Aposto como eles têm workshops com o nome "Como não vender. Nunca mais." ou "Preço, qualidade e rapidez - como usar tudo isso para espantar seus clientes."
E depois eles ganham um botton com um slogan: "Vender mais, nunca mais".

Desculpa.

Mostarda

Já reparou como a grande maioria das pessoas prefere ketchup a mostarda?
Pare em frente a uma dessas lanchonetes tipo Lucky´s Lanches e você vai ver.
O ketchup e a mostarda estarão lá. Lado a lado, como fiéis companheiros.
Parece que um não é nada sem o outro. Até o nome combina, você fala sem pausa, ketchupmostarda, desse jeito mesmo. Mas no fundo são ávidos rivais.
Disputam a todo custo o leito quente e saboroso daquele enroladão de salsicha.
O sonho da mostarda é cair bem em cima da azeitona da empada.
Mas a realidade é dura quando você é um condimento em cima de um balcão. Todo mundo só quer o ketchup. Ele é pop. Ele é vermelho. Até o tubo dele é maior do que o da mostarda. A preferência é tão óbvia que chega a ser discriminatória. Isso deve doer lá no fundo do potinho da mostarda.

Você vai ao McDonald’s, por exemplo, e nem se dá o trabalho de pedir o ketchup, mas faz questão de usar todo o seu veneno contra a pobrezinha da mostarda.

- Ketchup e mostarda, senhor?
- Não, não! Mostarda, não! Pelo amor de Deus!

Crueldade! Mas, olha, até tem quem goste da mostarda. Não nego. Já vi pessoas que adoram.
Elas abraçam mesmo a causa. São totalmente anti-ketchup. Mas são poucos. A coitada ainda sofre com o preconceito todos os dias. Isso tudo tem que ter um porquê. O que eu acho é que a maioria das pessoas nunca viu uma mostarda de verdade. A planta, a semente, a coisa em si. Você vai à feira e pede 500 gramas de tomate, mas nunca sai para comprar mostarda para colocar na salada.
E, venhamos e convenhamos, é meio esquisito comer o molho de uma coisa que você nunca viu.
Afinal, o que será que espremeram que ficou amarelo daquele jeito?
Eu é que não vou colocar isso no meu croquete! Passa o ketchup pra cá!

Taise Gasparin