TRÁS é diferente de TRAZ

É muito comum que as pessoas cometam esse erro e, embora muitos leitores não percebam a diferença e, portanto, não haja um real problema de comunicação, o erro está lá e pode causar, no mínimo, falta de credibilidade. A questão é que muitas pessoas usam a palavra TRÁS do lugar de TRAZ. Para evitar o erro, basta entender o significado de cada uma e empregar corretamente. É bem simples!

TRÁS, com acento e “s” significa ATRÁS.
Tem função de advérbio de lugar e vem sempre acompanhado de uma preposição, formando com esta uma locução adverbial. Ex.: A sala fica na parte de trás da escola.

TRAZ com “z”, significa CONDUZ, OFERECE, TRANSPORTA.
É a conjugação do verbo “trazer” na terceira pessoa do singular do indicativo ou na primeira pessoa do singular do imperativo. Ex.: Dinheiro não traz felicidade.

TODO DIA ou TODO O DIA?



Não é só sair escrevendo por aí. Tem regrinhas que podem mudar o sentido do texto.
Regras como, por exemplo, o emprego do artigo depois da palavra TODO.
Vamos lá.





TODO SEM ARTIGO

Todo dia, toda manhã, toda sexta-feira...
Significa: cada, qualquer
Ex.: Toda segunda-feira é dia de aula.
Significa que, sempre às segundas, a cada segunda, tem aula.


TODO COM ARTIGO

Todo o dia, toda a semana, toda a segunda-feira.
Significa: inteiro
Ex.: Toda a semana tenho aula.
Quer dizer que, a semana inteira (e aí estou me referindo a uma semana específica) terei aula.

No entanto, no plural, é obrigatório o artigo.
Ex.: Todos os dias faço ginástica.
Significa cada, qualquer.

Você sabe o que é Cacófato?


É um vício de linguagem que, devido à disposição de duas palavras, causa um som desagradável e ou obsceno no momento da pronúncia. Mesmo que a disposição das palavras e sua grafia estejam corretas, se juntas formarem CACÓFATO, é considerado um vício de linguagem e, portanto, um ERRO! Exemplos? Vamos lá!

Um por cada - Uma mão - Ela tinha - Vou-me já - Ele marca gol - Boca dela - Vou picar alho - Fé demais





Informação: + ou >?













Sempre que você for sugerir ao leitor que procure ler mais sobre algum assunto, escreva MAIS INFORMAÇÕES. Essa é a forma aceita pela norma culta da língua portuguesa. Dizer MAIORES INFORMAÇÕES causa ambiguidade, dando a entender que a informação pode ser maior em tamanho e não, necessariamente, mais detalhada.




Presentes Infantis - Tia Tá inDICA

Sempre fiz aniversário no Dia das Crianças. Na verdade, desde que nasci. E para homenagear esta data tão importante, darei algumas dicas de presentes para o Dia das Crianças. Coisas diferentes e criativas para que você realmente agrade e faça florescer a criatividade que habita os cerebrozinhos escondidos atrás daqueles olhos grandes e brilhantes. Vamos lá:

1 - Dê um DVD de um filme antigo, por exemplo, a versão antiga de A Fantástica Fábrica de Chocolate, ou a versão desenho da Disney de Alice no País das Maravilhas. Outras ideias são: Goonies, ET, Pequeno Príncipe, O Mágico de Oz. Ideal para agradar crianças que você não conhece muito.













2 - Uma caixa de lápis de cor + um pacote de folhas sulfite. Perfeito para crianças que permaneçam 4 horas ou mais sob efeito de computadores e videogames.













3 - Caixa de peças básicas de LEGO, que não venha com nenhum personagem ou peças prontas para montar ninjas, guerreiros intergaláticos ou dinossauros. Só as peças.










4 - Assinatura das Revistas em Quadrinhos Turma da Mônica. Você pode pedir para o seu filho e aproveitar também. Este não é um link patrocinado. É só um link mesmo. http://migre.me/b41zr










5 - Jogos desafiadores, tipo mini-labirintos e aqueles com argolas e bolinhas, que você fica horas tentando decifrar. Esse é bom para crianças maiores e podem ser colecionados. O Cubo Mágico se insere nessa categoria.












6 - Um dia num parque. Pode ser Parque da Xuxa, da Mônica, Hopi Hari, Wet 'n' Wild ou até o Zoológico. Se você for rico ou tiver uma altíssima capacidade de planejamento financeiro, pode fazer como nesse comercial de banco...



7 - Um filhote! Isso mesmo, um cãozinho, um gatinho, um peixinho ou um coelhinho. Escolha algo fofo e que não vá comprometer a saúde e a harmonia da casa. Só dê um presente assim com o consentimento dos pais, especificamente da MÃE.












Adesivos de Parede

Essa Loja tem adesivos superlegais e com rpeço decente.
A comrpa é muito rápida, pelo PagSeguro.
Recomendadíssimo: http://www.allodi.com.br


Palavra nova, ideia nova.

A verdade dói, aparece, vende!

“Nada funciona melhor na cabeça das pessoas do que a verdade. Se um produto está me dizendo a verdade, automaticamente eu crio uma relação de confiança com ele”. – Ícaro Doria / Redator.



Cientistas revelam como criar slogans memoráveis

Com uma lista de citações do IMDb, famoso site com informações técnicas sobre filmes na internet, um grupo de cientistas da computação da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, acredita ter criado um método para entender como frases são eternizadas em slogans de publicidade. Na pesquisa, os cientistas analisaram frases retiradas diretamente de cerca de 1000 filmes no IMDb.
Com esses dados, eles identificaram que frases com pronomes pessoais (eu ou você, aqui usado como tu) e artigos indefinidos são mais memoráveis porque trazem uma noção de proximidade durante a fala. Verbos no passado funcionam para identificar eventos específicos, enquanto verbos no presente são bons para traduzir conceitos mais gerais.

O levantamento separa dois tipos diferentes de citações: frases com mudanças de sentido ou mudanças sonoras; e frases que trazem ideias mais genéricas. A frase "meio milhão de dólares podem ser perdidos", de Jackie Brown, dá uma noção de quebra, de contradição. Já a frase "há muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante", de Star Wars, traz uma ideia genérica, que pode ser lembrada em outras situações.

A pesquisa chega até a analisar como elas se transformam em memes na internet e são difundidas no Twitter.

O estudo explica, por exemplo, porque personagens de filmes com sotaque ou falas engraçadas são mais lembrados, principalmente se as frases podem ser utilizadas em outro contexto. Por outro lado, personagens como os do diretor George Lucas são ótimos para emplacar slogans com significados mais abertos, abrangentes
















Frases de impacto podem ser tiradas dos longas de diretores como Quentin Tarantino ou George Lucas, segundo a fórmula dos pesquisadores americanos


TEXTO: Pedro Zambarda - EXAME.com

Faça Mosaicos de Imagens

A dica é usar este software que disponibiliza um trial grátis.
O download é seguro e o resultado é bem legal.
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Você pode usar o banco de imagens do próprio programa para montar uma imagem principal ou subir suas próprias imagens numa pasta, montando a imagem principal com as mini-imagens que você escolher.

Este exemplo aqui embaixo eu montei com  banco de imagens que já vem no programa.


Livros de Design para Download - GRÁTIS

Dizem por ai que livros de design são caros, mas você sabia que existe um monte deles que pode ser feito o download de forma legal? Se não, agora sabe!

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DICA: VERBO HAVER

Sempre é bom lembrar que o verbo “haver”, quando empregado no sentido de “existir” ou de “ocorrer”, é impessoal. Isso quer dizer que deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o tempo. O mesmo vale para os auxiliares do verbo “haver” em construções do tipo “deve haver”, “pode haver”, “vai haver”, “há de haver” etc.

Exemplos:

Na casa há tantos quartos, quanto pessoas.
Não houve pessoas suficientes para a aula de sábado.
Na bolsa da madame havia as mais diversas coisas, de todos os lugares do mundo.

Contudo, quando o verbo “haver” faz o papel de auxiliar e tem valor equivalente a “ter”, será conjugado de acordo com o sujeito:


Eu hei de chegar mais cedo hoje.
Eles haviam feito uma festa surpresa.
Eles haviam sido visitados por todos da família.


  REF.:  http://educacao.uol.com.br e http://www.brasilescola.com

Os redator pira!

   

YoLo-llo

Ele vai voltar. O Lollo dos anos oitenta, com mesma embalagem, logo, slogan e RECEITA.
O chocolate que havia saído de linha por causa de um alinhamento internacional da marca Nestlé em 1992, tornando-se o chato Milkybar, estará de volta com a mesma carinha de 20 anos atrás.
Marco Nonis, diretor da unidade de chocolates da Nestlé Brasil, revela que na época da mudança da marca houve muitas queixas: “A companhia achava que – como o consumidor de Lollo era criança ou muito jovem – o público do chocolate iria logo se renovar e a nova marca se consolidaria”.

Que volte o "chocolate fofinho da Nestlé".

Informações: mais ou maiores?

Sempre vemos por aí comunicações com os termos "MAIS INFORMAÇÕES" ou "MAIORES INFORMAÇÕES".
Mas, e aí? Qual dos dois jeitos está certo?
Na verdade, o primeiro.
Isso porque "MAIS" refere-se a quantidade e "MAIOR", a tamanho.
E quando a gente faz um anúncio e escreve "MAIS" ou "MAIORES" informações, o que estamos sugerindo, na verdade, é que a pessoa tenha acesso a outras informações, mais detalhes, aumentando a informação em quantidade e não em tamanho.
Em outras palavras, (a não ser que seja um outdoor) você não vai encontrar uma baita informação de 3m de altura.

Bendita Crase

A palavra crase é de origem grega e significa fusão, mistura. Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: Vou à escola. O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola.

A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`). A troca de escola por um substantivo masculino equivalente comprova a existência de preposição e artigo: Vou ao (a+o) colégio.
No caso de ir a algum lugar e voltar de algum lugar, usa-se crase quando: "Vou à Bolívia. Volto da Bolívia". Não se usa crase quando: "Vou a São Paulo. Volto de São Paulo". Ou seja, se você vai a e volta da, crase há. Se você vai a e volta de, crase para quê?
É erro colocar acento grave antes de palavras que não admitam o artigo feminino a, como verbos, a maior parte dos pronomes e as palavras masculinas.



CRASE: CASOS PROIBIDOS

1 - Antes de substantivos masculinos
• andar a pé
• dinheiro a rodo

2 - Antes de verbo
• Condições a combinar
• Aprender a ler

3 - Antes do artigo indefinido uma e dos pronomes que não admitem o artigo a (pronomes pessoais, indefinidos, demonstrativos, relativos)
• não me submeto a uma exigência dessas
• a mim, a ela, a si, a V.Exa
• a nenhuma parte
• a qualquer hora

4 - Antes de numerais
• de 12 a 20
• de 1990 a 2008

5 - Entre substantivos idênticos
• cara a cara
• gota a gota
• de parte a parte

6 - Quando está sozinho antes de palavra no plural (somente a preposição)
• a obras
• a pessoas ilustres
• a conclusões favoráveis

7 - Antes de Nossa Senhora e nomes de santas
• Apelava a Nossa Senhora e a santa Clara

8 - Depois de preposições
• após as aulas
• contra a maré
• desde a véspera
• durante a palestra
• sobre a questão do acordo
• segundo a lei

9 - Antes da palavra casa quando se refere ao próprio lar
• Voltara a casa pois esquecera o cartão.

10 - Antes da palavra terra quando se opõe a bordo
• Assim que desembarcaram, desceram a terra.

11 - Quando antes do feminino se subentende o artigo indefinido uma
• Encontrava-se presa a terrível melancolia

12 - Antes de lugares que não admitem o artigo a
• Fui a Brasília, a Belém, a Recife, a Paris e a Roma


FONTES: Manual da Redação do jornal Folha de S. Paulo
e http://www.revisoeserevisoes.pro.br

As 22 regras da Pixar para criar uma boa história

Adorei essa dica da chefia.
E também fica um dica minha: suas referências têm que ser as melhores que você conseguir, pois seus trabalhos serão sempre um pouco menos que essas referências. tudo bem ser um pouco menos que a Pixar, né?

Todo mundo sabe a capacidade que a Pixar tem para criar boas histórias, fazendo nós sentirmos pena e torcermos para a vitória de um desenho animado. Uma das criativas da Pixar, Emma Coats, tweetou 22 dicas de como criar histórias como eles criam, seja para o cinema ou para a publicidade.


1. Um personagem deve se tornar admirável pela sua tentativa, mais do que pelo seu sucesso.

2. É preciso manter em mente o que te cativa como se você fosse parte da público, e não pensar no que é divertido de fazer como escritor. As duas coisas podem ser bem diferentes.

3. A definição de um tema é importante, mas você só vai descobrir sobre o que realmente é a sua história, quando chegar ao fim dela. Então reescreva.

4. Era uma vez um/uma________. Todo dia,__________. Um dia, então__________. Por causa disso, __________. Por causa disso__________. Até que finalmente_______.

5. Simplifique. Tenha foco. Combine personagens. Não desvie do principal. Você sentirá como se estivesse perdendo material valioso, mas ficará mais livre.

6. No que os seus personagens são bons e o que os deixa confortáveis? Coloque-os no lado oposto a isso. Desafie-os. Como eles lidarão com essas situações?

7. Crie o final antes de saber como será o meio. Sério. Finais são difíceis, então adiante o seu trabalho.

8. Termine a sua história e deixe-a, mesmo que não seja perfeita. Siga em frente. Faça melhor da próxima vez.

9. Quando você tiver um “branco”, faça uma lista do que não irá acontecer no andamento da história. Muitas vezes, é assim que surge a idéia de como continuar ela.

10. Separe as histórias que você gosta. O que você vê de bom nelas é parte de você. É preciso identificar essas características, antes de usá-las.

11. Colocar no papel permite que você comece a consertar as falhas. Se deixar na sua cabeça até aparecer a idéia perfeita, você nunca compartilhará com ninguém.

12. Ignore a primeira coisa que vier a sua cabeça. E a segunda, terceira, quarta, quinta – Tire o óbvio do caminho. Surpreenda a si mesmo.

13. Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/maleável pode parecer bom enquanto você escreve, mas é um veneno para o público.

14. Por que você precisa contar essa história? Qual é o combustível que queima dentro ddela, e do qual ela se alimenta? Esse é o coração da história.

15. Se você fosse o seu personagem, e estivesse na mesma situação, como você se sentiria? Honestidade dá credibilidade para situações inacreditáveis.

16. O que está em jogo? Nos dê uma razão para nos importarmos com o personagem. O que irá acontecer se ele fracassar? Coloque as probabilidades contra o sucesso.

17. Nenhum material é inútil. Se não está funcionando, largue de mão e siga em frente. Ele pode ser útil mais tarde.

18. Você deve saber a diferença entre dar o seu melhor e ser espalhafatoso. Histórias são para testar, não para refinar.

19. Coincidências que coloquem os personagens em problemas são ótimas; as que os colocam fora deles, são trapaça.

20. Exercício: Divida em pedaços um filme que você não gosta, e o reconstrua de forma que ele se torne um bom filme, na sua opinião.

21. Você deve se identificar com as situações e reações dos seus personagens, e não escrevê-las de qualquer forma. Você agiria da mesma maneira que eles?

22. O que é essencial na sua história? Qual a forma mais curta de contá-la? Se você souber a resposta, pode começar a construí-la a partir daí.

* Texto retirado do site Comunicadores.info com tradução de @lucaseditor



Story what? Storytelling.

Peguei esse texto do site UPDATE OR DIE, redigido por BRUNO SCARTOZZONI.
Fala de Storytelling e transmídia. Assuntos que, caso você desconheça, tem um enorme motivo para ler JÁ!
 
De uns tempos para cá muitas pessoas têm se interessado por esse assunto, mas com a falta de boas referências e também por causa do buzz, acaba se falando muita besteira e se confundindo alhos com bugalhos. Por isso resolvi escrever um guia rápido para desmistificar conceitos e abrir portas para aqueles que queiram se aprofundar, ou pelo menos entender do que se trata. Vamos lá.
O QUE É STORYTELLING?

Storytelling pode ser definido de várias maneiras, mas a que importa nesse caso é que se trata de uma poderosa ferramenta para compartilhar conhecimento, utilizada pelo Homem muito antes do que qualquer mídia social. Para ser mais exato, há algo em torno de 30 a 100 mil anos, quando acredita-se que o Homo Sapiens Sapiens desenvolveu a linguagem.
Para entender essa ferramenta é preciso saber a diferença entre duas palavras da língua inglesa: “history” e “story”. A primeira está relacionado com fatos reais, como a queda do Império Romano ou alguma coisa que aconteceu na sua vida, rotina ou não. A segunda é uma estrutura narrativa, geralmente ligada à ficção, mas não necessariamente. Na língua portuguesa o correto é escrever “história” para ambos os casos, por isso, a partir de agora, entendam que sempre estarei me referindo à “story” ok?
Contar uma história é encadear eventos de maneira lógica, dentro de uma estrutura com certos padrões que, de forma muito resumida, são:
- Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
- Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
- Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc. O importante é criar obstáculos para o protagonista.
- Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
- Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.
Por incrível que pareça essa estrutura narrativa é utilizada desde quando nossos ancentrais se sentavam em torno das fogueiras e contavam sobre caçadas. Dessa forma, além de entreter a tribo, eles conseguiam “viralizar” e perpetuar suas aventuras, onde estavam contidos conhecimentos necessários para sua sobrevivência, desde coisas práticas até expectativas da conduta dentro daquele grupo, passando por tentativas de explicar os mistérios da vida e do universo.
No melhor espírito “quem conta um conto aumenta um ponto”, essas histórias vão se modificando e daí nascem as mitologias, dando forma às culturas locais. Depois temos a invenção da literatura, teatro, cinema, quadrinhos, videogames e uma infinidade de meios e estilos cujos objetivos do ponto de vista da sociedade são exatamente os mesmo desde sempre.
Se isso te interessa, aí vai uma dica: O Poder do Mito, série de entrevistas com o mitologista Joseph Campbell. Tem em livro ou DVD.
POR QUE UTILIZAR STORYTELLING?
Guardamos uma informação mais facilmente quando ela está envelopada nesse tipo de estrutura. O segredo está em atribuir significados emocionais à elementos técnicos por meio de um contexto. Se você assistiu O Náufrago, sua percepção sobre uma bola de vôlei da Wilson é completamente diferente da percepção de uma pessoa que não viu o filme, ou então em relação à uma bola tecnicamente idêntica, só que de outra marca.
Se você gosta de dados, o renomado psicólogo Jerome Bruner descobriu que um fato tem 20 vezes mais chance de ser lembrado se estiver ancorado em uma história. Em outras palavras, tendemos a achar que nossa memória funciona como um álbum de fotos, mas na verdade ela está mais para uma coleção de filmes. Se você gosta de neurociência, dá uma olhada nos neurônios espelhos.
COMO POSSO UTILIZAR STORYTELLING?
Há uma infinidade de formas, com maiores ou menores graus de dificuldade e eficiência. A mais básica seria pegar a história real da sua marca, ou seja lá o que estiver querendo vender, e reorganizar os fatos de forma que estejam dispostos em uma estrutura de história. Mais ou menos como um filme “baseado em histórias reais“. O problema é que nem sempre dá para garantir que a marca tenha uma “history” legal o bastante para render uma boa “story”. Teoricamente você pode fazer um filme baseado em qualquer coisa, mas daí para ser um sucesso de bilheteria é um gap enorme. Um filme sobre o Steve Jobs e a Apple provavelmente seria bom, mas no mundo corporativo isso é exceção.
Na outra ponta tem a ficção, que permite um controle muito maior dos personagens e do plot, aumentando as possibilidades de engajamento e também de desdobramentos. Dois exemplos de como isso pode ser feito:
- Popeye, o herói marinheiro criado em 1929, originalmente não precisava comer espinafre para ganhar força. Esse elemento da história só foi introduzido algum tempo depois, quando houve as primeiras adaptações dos quadrinhos para o cinema. Dizem que isso teria sido um product placement de uma empresa de espinafre. Verdade ou não, o fato é que o desenho aumentou o consumo de espinafre nos EUA em 30% nos anos subsequentes, salvando esse segmento de uma crise.
- Coca-Cola Happiness Factory, famoso case da W+K, é um exemplo mais moderno de como um universo ficcional pode ser criado para uma marca. Trata-se um mundo que se passa dentro da vending machine, com personagens e regras próprias. Teria sido melhor ainda se o universo e personagens funcionassem suficientemente bem fora do ambiente de comunicação da Coca-Cola, por exemplo, sustentando um longa metragem ou uma série de quadrinhos. Não chegou lá, mas quase.
- No meio do caminho entre esses dois extremos, dá para, por exemplo, pegar carona com product placement em uma outra história.
- Nessa apresentação você pode encontrar outros exemplos.
O QUE É TRANSMÍDIA?
Não compre uma coisa antiga pelo preço de uma novidade, transmídia, no contexto do mercado publicitário, é só um termo repaginado para os antigos “comunicação 360º” ou “comunicação integrada”.
Já transmídia storytelling é contar uma história (“story”) por meio de diferentes mídias, tendo consciência de que cada uma exige uma narrativa específica e atinge públicos diferentes. O primeiro universo ficcional criado desde o início com esse propósito provavelmente foi o de Matrix, tendo a trilogia de filmes como o núcleo desse universo, e depois uma série de produtos que aprofundavam a história em outros meios, para uma parte mais engajada do público: animação, quadrinhos, videogame etc. Em cada um desses casos era contada uma outra parte da história, ligada ao núcleo, porém diferente dele.
É possível dizer que Star Wars foi a franquia que deu o pontapé inicial desse movimento, comercialmente falando, embora originalmente esse universo não tenha sido concebido para esse propósito.
No âmbito da comunicação de marcas, as técnicas de transmídia storytelling podem ser utilizadas para fazer uma amarração contextual mais elaborada e potencialmente mais engajadora entre as diferentes mídias de uma campanha. A própria Coca-Cola Happiness Factory é um exemplo disso. O problema é que se presta muita atenção nas mídias e novas tecnologias, mas esquecem que sem uma boa história o resto não funciona.

ESTE x ESSE

Constantemente, quando lemos ou escrevemos, nos deparamos com uma dúvida: devo usar esse ou este?

“Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que têm formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo).
Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

a) Este, esta e isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.
Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
Este mês vou comprar um sapato novo.
Isto aqui na minha mão é de comer?

b) Esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.
Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
Esse mês vai ser de muita prosperidade!
Isso que você pegou na geladeira é de comer?

Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este” lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).

FONTE: Brasil Escola. Texto de Sabrina Vilarinho



Sessão, Cessão ou Seção.

Na língua portuguesa há muitos termos parecidos, seja no modo de falar ou de escrever. As palavras sessão, seção e cessão representam um caso que gera muitas dúvidas.
Vamos tentar aqui exemplificar cada uma para melhor entendimento. Contudo, é importante internalizar o significado de cada uma. Vejamos:

Sessão

Escrita desse modo significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc. Para se lembrar desse significado é só pensar que ela advém do latim “sessio” e que significa “sentar-se”. Logo, todas as sessões que exijam da pessoa que ela se sente é escrita com três "esses".

Exemplos: A sessão demorou muito a começar, mas o filme valeu a pena.
A sessão terá como objetivo aprovar ou não a nova lei do estudante.
A sessão com o psicólogo durou um pouco mais do que o planejado.

Cessão
Escrita desse modo tem um único significado: ceder, ou seja, transferir algo, dar posse de algo a outrem. Para se lembrar do modo como se escrever lembre-se que “ceder” começa com “c”.

Exemplos: A cessão de suas terras foi aceita.
Autorizei a cessão dos materiais deste departamento à instituição carente que os solicitou.

Seção
Desse modo quer dizer o mesmo que secção, ou seja, do ato ou efeito de repartir. Significa ainda: divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento.

Exemplo: Cada seção deste projeto vai ter que ser analisada.

Fonte: Portal Brasil Escola

Bela Aborrecida

Porque as princesas são lindas, mas não são tontas! ;-)
Criado pela dupla Taise Gasparin e Eluanda Andrade!





Dia a dia, me pergunto: dia-a-dia ou dia a dia?










De acordo com a nova regra, o hífen não é mais exigido nas palavras compostas que têm, entre os termos, um elemento de ligação (preposição, artigo ou pronome). Sendo assim, DIA A DIA, não precisa de hífen, nem quando significa rotina (substantivo), nem quando denota tempo (advérbio).

Exemplos:

Dia a dia leio a Bíblia, isso me faz bem.
É no dia a dia que conhecemos as pessoas de verdade.

Assim como a expressão “dia a dia”, outras expressões perderam o hífen. Confira: corpo a corpo, passo a passo, arco e flecha, lua de mel, pé de moleque, ponto e vírgula, não me toques um disse me disse, um deus nos acuda, maria vai com as outras, um pega pra capar, carne de sol, dor de cotovelo, pau de sebo, faz de conta, queda de braço, pé de serra, fim de semana, bicho de sete cabeças, mão de obra, quarta de final.

História ao contrário

Antes de escrever esta história, pensei numa pergunta sobre ela: Por que é que eu tenho que começar a história do começo, de cabeça pra cima e da esquerda para a direita, quando posso começar do fim, de cabeça para baixo e talvez nunca chegar a terminar?
Escrever assim, ao contrário, mudaria toda a teoria de que os fins justificam os meios. Pois, pense bem! Começando pelo fim, este fim teria que justificar o meio, mas o meio viria depois. Seria como me justificar por algo que eu ainda não fiz. E se justificar por coisa que não existe parece loucura. E seria!
Mas, se pensarmos por outro lado, sendo o fim o começo e o começo o fim, justificar-se antes de fazer seria como desculpar-se por antecedência, ou pedir licença para fazer algo, que nunca há de ser feito. Creio que seria educado isso. E educação, ainda que com loucura, é sempre bem-vinda.
Quanto ao começo, talvez o começo nunca existisse, pois é bem do meu feitio começar coisas e nunca terminar e, sendo o fim o começo e começo o fim, eu nunca haveria de começar esta história.
Nem hei de começar.
Já não comecei.
E, neste caso, ela não existe.
E você, só pode ser louco por estar lendo uma história que não existe!
E eu, deveria prestar mais atenção a quem ando escrevendo minhas histórias.