O Brasil está lendo menos.

Leitores, cadê vocês? Em 2007, eles eram 55% da população (ou 95,6 milhões de pessoas). No resultado apresentado em 2012, uma pesquisa divulgou que o índice diminuiu para 50% da população (88,2 milhões de pessoas).
O número de livros lidos pelos brasileiros por ano também caiu - de 4,7 por pessoa em 2007 para 4 na pesquisa referente a 2011.



Mais informações trágicas aqui: http://migre.me/fSihz 

Dúvida na Ortografia? ORTOGRAFA!

Super-recomendo! http://www.ortografa.com.br
Digite seu texto e ele, automaticamente, corrigirá dentro das novas normas do acordo ortográfico.
Normas que não são tão novas assim, mas que não entraram na cabeça de muito gente ainda.
Se bem que, hífen, nem na norma antiga tinha entrado, fala a verdade?


Redação Publicitária - O que diz a Wikipedia?

A Redação Publicitária é a técnica de ideação e criação de peças publicitárias e da sua linguagem, essencialmente persuasiva. Ao contrário do que se pressupõe, ela não se resume à redação dos materiais, mas abrange todo o processo criativo, desde o conceito inicial até o fechamento do job. Assim, hoje, o redator publicitário é responsável pela ideação da peça publicitária - pesquisa e criação - e pela forma como a linguagem entrará no contexto, reforçando o apelo persuasivo.
Por ser um trabalho criativo, na maioria das agências de publicidade, o redator publicitário e o designer gráfico formam uma "dupla de criação". Por um lado, o redator desenvolve os conceitos e como a peça se aproximará do público-alvo e, por outro, o designer define a interface gráfica do material, analisando sob quais aspectos perceptivos o apelo será mais chamativo, intenso e persuasivo.



Classe C Cor de Rosa

Vamos dar uma olhadinha no comportamento das consumidoras Classe C?
O termo "poderosas" não precisa ser vinculado à música que acaba de vir à sua mente, OK?


Quem é a Classe C brasileira?

O que fazem? Onde vivem? Do que se alimentam?
O Globo Repórter... não, espera. É só um infográfico.


Cuidados ao falar com a classe C

Por Demetrius Paparounis
Via www.meioemensagem.com.br


O brasileiro médio lê pouco, não faz faculdade e tem menos referências culturais do que jornalistas e publicitários. Isso não quer dizer, obviamente, que seja menos inteligente ou capaz. Apenas que tem menos estímulo e preparo para lidar com alguns tipos de informação.

Por isso, é um desafio enorme para publicitários e jornalistas se comunicar com o brasileiro médio. Ainda mais em plataformas escritas, como jornais, revistas ou internet.
Tive o privilégio de encarar esse desafio durante dez anos, fazendo revistas femininas populares, e aprendi muito sobre o que funciona e o que não funciona. Aqui vão alguns desses aprendizados:

1. Repita ideias e palavras
Escrever difícil transmite imagem de poder, inspira respeito. Não é à toa que advogados utilizam todos aqueles termos rebuscados e incompreensíveis. Mas, se você quer se comunicar com pessoas simples – e quer se fazer entender -, seja simples. Use palavras acessíveis e repita-as quantas vezes for preciso, em vez de recorrer a sinônimos empolados ou pouco usuais. Nunca ouvi uma pessoa comum usar a palavra “madeixas”, que, no entanto, sobrevive na mídia por causa do pudor de repetir a palavra “cabelo” várias vezes.

Muitas vezes, sobretudo em textos longos, é importante repetir também as ideias que você apresentou lá atrás e que talvez não estejam mais tão nítidas na lembrança do leitor. Exemplo: ao listar três razões para alguma coisa, quando chegar na terceira, relembre a coisa. Isso fortalece a mensagem e evita que a pessoa se desligue do texto – e interrompa a leitura.

2. Frases curtas, por favor
A regra é clara: cada frase deve ter, no máximo, 20, 22 palavras, incluindo artigos e preposições. Esse é mais ou menos o limite que uma pessoa com menos familiaridade com a leitura, que lê mais devagar, costuma guardar na cabeça até formar uma ideia completa. Frases mais longas correm o risco de se perder – quando chega nas últimas palavras, a pessoa já esqueceu as primeiras. Ou tem dificuldade em ligá-las.
Encurtar frases é simples: basta usar ordem direta, evitar explicações entre vírgulas e apoiar uma ideia em cada frase.

3. Recorra a metáforas...
Elas são importantes não apenas porque simplificam ideias abstratas ou complicadas. As metáforas também ajudam a manter a ideia na memória. Fortalecem o vínculo com o conteúdo. Uma vez, quando escrevia sobre assuntos de saúde, entrevistei uma leitora para saber o que ela estava achando dessa seção da revista. Fiquei feliz quando ela contou que o marido tinha começado a fazer ginástica para aumentar o “colesterol roto-rooter, aquele que desentope as veias”. Não só guardou a informação, como estimulou o marido a adotar um hábito saudável.

4. ...mas cuidado com as alusões
É comum, em textos jornalísticos ou publicitários, encontrar referências a trechos de música, nomes de filmes ou alusões históricas. Evidentemente, elas funcionam muito bem na cabeça do redator – e provavelmente das pessoas que convivem com ele. Mas elas nem sempre são de domínio público. Um exemplo interessante foi uma pesquisa do Instituto Data Popular sobre uma propaganda de café. O anúncio usava a imagem do peito do Super Homem para apresentar uma versão mais forte do produto. Funcionou muito bem com gente parecida com os criadores do anúncio. Mas chegou truncado ao público-alvo do produto, que viu de tudo na imagem (cortina, estômago, jogador do Corinthians), menos o peito do Super Homem. (O vídeo das entrevistas está neste link: www.youtube.com/watch?v=n5-b4853L0w). Dinheiro jogado fora.





















5. Não chame de pobre – nem indiretamente
Sim, o pobre sabe que jornais, revistas, sites e propagandas são feitos por pessoas mais ricas do que ele. Mas não gosta de ser lembrado disso – principalmente pelos mais ricos.

Parece óbvio, até porque ninguém chama o próprio leitor diretamente de pobre. Mas, indiretamente, a condição financeira costuma aparecer em expressões como “camadas menos favorecidas”, “população carente” ou com “menor poder aquisitivo”. Por melhor que seja a intenção, como, por exemplo, informar que o produto ou serviço é mais barato, acaba discriminando de forma negativa. E desperta sentimentos ruins.

6. Atenção aos limites do aspiracional
Embora vez ou outra surjam campanhas publicitárias valorizando a “beleza real”, o fato é que o modelo aspiracional funciona. Ainda mais para as classes mais populares. O belo agrada e chama a atenção. As pessoas gostam de se projetar em ambientes, produtos ou modelos que representem seu ideal de luxo, conforto ou beleza, em vez do espelho. Mas é preciso tomar cuidado com os limites desse modelo. Cansei de ver pesquisas sobre atrizes lindas e famosas que fazem muito sucesso com os mais ricos, mas não atraem a identificação do brasileiro médio. Em vez de proximidade, causam distanciamento – quando não antipatia. Dificilmente uma brasileira comum vai querer seguir as dicas de sedução apresentadas por uma loira nórdica de pele branca e jeito frio. Nem usar o mesmo creme.

Está em dúvida em quem usar na campanha ou na capa da revista? Só olhar quem está fazendo sucesso na novela. Simples assim.

Semana da Classe C















Esta semana vou postar vários conteúdos sobre a classe C. O motivo? Como redatora, constantemente me vejo escrevendo para este público e gostaria de compartilhar os conhecimentos que venho adquirindo com meus leitores. Enjoy!